sexta-feira, 12 de março de 2010

ANVISA - Formol e Glutaraldeído

ANVISA proíbe o uso de formol e glutaraldeído como alisantes

Muitas pessoas procuram informações sobre os vários tipos de alisamentos de cabelos. Um dos mais populares e perigosos se faz com o uso de formol e, mais recentemente, com glutaraldeído, também conhecido por glutaral. Este último 10 vezes mais tóxico que o formol.


Desde 2005, a ANVISA se mostrou contrária ao uso dessas substâncias como alisantes, mas só o ano passado a ANVISA publicou a Resolução RDC 36, de 17 de junho de 2009, que proíbe a comercialização do formol em estabelecimentos como drogarias, farmácias, supermercados, empórios, lojas de conveniências e drugstores.


Essa foi uma medida para coibir o uso do formol e seus derivados como alisante capilar, o que não é permitido pela ANVISA, pois pode causar sérios danos a quem usa e ao profissional que aplica o produto, tais como: alergia, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, quebra da haste capilar, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com sua vaporização na hora da aplicação do produto. Várias exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjôos, vômitos, desmaios, feridas na boca, narina e olhos e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios), podendo até levar a morte. O INCA traz em seu site quatro instituições de pesquisa internacional comprovando o potencial carcinogênico e teratogênico do formol.


A legislação sanitária permite o uso de formol e glutaraldeído em produtos cosméticos apenas na função de conservantes (com limite máximo de 0,2% e 0,1%, respectivamente), ou do formol como endurecedor de unhas no limite máximo de 5%. A adição de formol, glutaraldeído ou qualquer outra substância a um produto acabado, pronto para uso, constitui infração sanitária, estando o estabelecimento que adota esta prática sujeito às sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis. E mais: a adulteração desses produtos configura crime hediondo.


Existem alisantes seguros?

O processo de alisamento químico ou “relaxamento de cabelo” não acarreta danos para a saúde da população, desde que o produto atenda às exigências estabelecidas pela legislação sanitária e o procedimento seja realizado seguindo as orientações do fabricante e por profissionais competentes.


Os alisantes possuem substâncias ativas que podem ser empregadas em sua composição, tais como: ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio, hidróxido de guanidina, entre outras.


Como saber se o produto que você está usando é permitido por lei?


Os produtos alisantes devem ser registrados na ANVISA e obrigatoriamente estampar, na sua embalagem externa, o número de registro, que sempre começa pelo número 2, e sempre terá ou 9 ou 13 dígitos (exemplo: 2.3456.9409 ou 2.3456.9409-0001). Esse número de registro é geralmente precedido pelas siglas “Reg. MS” ou “Reg. ANVISA”.


Podemos ainda consultar o site da ANVISA acessando o link: CONSULTA COSMÉTICO (preencha o campo “nome produto” ou “número de registro”, de preferência) e verificar se o produto tem ou não inscrição no órgão sanitário.
Dr. Leonardo Spagnol Abraham (1° de Março de 2010)

8 comentários:

  1. Ok, que formol faz mal à saúde a gente sabe, mas todas essas substâncias liberadas são contra indicadas para os cabelos descoloridos e por enquanto, pelo menos eu, só pude utilizar das escovas com formol, com a quantidade liberada de 0,2%.
    Gostaria de saber como deixar o cabelo mais comportado sem o uso do formol. E se é que existe uma substância que possa substituí-lo (mesmo na concentração permitida) que seja seguro para cabelos com mechas ou descoloridos.

    Abraços a todos

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    1. Paula não aconselho usar nenhum tipo de relaxamento em cabelos com descoloração,mesmo com o tempo de pausa é um risco!

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  2. Bom dia. Li seu comentário Paula, e gostaria de lhe fazer um alerta. Escova com 0,2% de formol não alisa nem reduz volume, para que isso ocorra, o percentual deve ser superior à 8%. Quanto aos outros produto, se teu profissional for bom e utilizar tioglicolato de boa qualidade, ele faz escova progressiva e definitiva no teu cabelo até, se ele for descolorido. Não acredite segamente em seu cabeleireiro, as vezes nem ele encherga direito.

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  3. se o uso de formol e proibido,porque entao tantos produtos sendo vendidos e comercializados?
    e como o cigarro,e cancerigeno,mata,faz mal e pa e comercializado?
    se a preocupaçao e da vigilancia sanitaria e anvisa,ou ate desculpas do governo,pq entao permitir?
    cade a lei que pribe o comercio doci,,,,,,,,,,,garro?imposto sera?que esta rendendo?
    etas leizinhas miseraveis!ou tudo ou nada
    a preocupaçao e com asaude?
    concordo!
    mas nao nao pela metade ou ao que nao rende lucro ao governo!!!

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  4. Como você publica uma informação denunciativa sem um fonte segura e a assinatura de um químico especializado em intoxicação?

    Quantas pessoas fazem progressiva diariamente no Brasil?

    Quantas pessoas morrem ou tem problemas graves relacionadas a progressiva anualmente?

    Porque alunos de medicina, enfermagem, educação física não tem problemas de saúde, se no 1ª ano eles ficam expostos as altas concentração de formol em aulas de anatomia?

    Existe interesse comercial na indústria de cosméticos que usam AMÔNIA e HIDRÓXIDO DE SÓDIO E LÍTIO nos alisantes contra a indústria da progressiva?

    Quem teve tanto cuidado ao publicar essa matéria poderia responder essas perguntas com a mesma dedicação?

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    1. Uma fonte confiável: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/alertas/informe_tecnico_04.pdf

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  5. gostaia de saber se o produto da inoar tem permissão da anvisa, como g her e plastica

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  6. Uma fonte confiável:

    http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/alertas/informe_tecnico_04.pdf

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